Leonard Cohen Street art
Esta é a manhã da consciência!
Voemos juntos! Desperta! Segue-me!
Há um lugar livre da dúvida e da tristeza,
Onde o terror da morte não impera.
Lá, florescem bosques em eterna primavera,
E sua fragrância faz avançarmos mais e mais.
Imerso nela, o coração, qual abelha, se inebria.
Imenso nela, já não quer outra alegria.
Kabir
Bhagat Kabir Yi (San Kabir)
(Varanasi, ca. 1440 - Maghar, ca. 1518)
Kabir foi um dos grandes poetas místicos ou santos-poetas da Índia medieval (Século XV), cujo escritos influenciaram o movimento bhakti do hinduísmo.
Antes que o mundo acabe,
deita-te e prova
Esse milagre do gosto
Que se fez na minha boca
Enquanto o mundo grita
Belicoso...
E nos cobrimos de beijos
E de flores...
...antes que o mundo se acabe.
Antes que acabe em nós
Nosso desejo.
Hilda Hilst,
Poetisa, escritora e dramaturga brasileira (1930-2004).
Se eu morrer de manhã
Abre a janela devagar
E olha com rigor o dia que não tenho
Não me lamentes. Eu não me entristeço:
Ter tido a noite é mais do que mereço
Se nem conheço a noite de que venho.
Deixa entrar pela casa um pouco de ar
E um pedaço de céu
O único que sei.
Talvez um pássaro me estenda a asa
Que não saber voar
Foi sempre a minha lei.
Não busques o meu hálito no espelho.
Não chames o meu nome que não tenho
E do mistério nada te direi.
Diz que não estou se alguém bater à porta.
Deixa que eu faça o meu papel de morta
Pois não estar é da morte quanto sei.
Rosa Lobato de Faria
As Valquírias
Valquírias são mitos femininos, deidades exuberantes da mitologia escandinava em que, nas lendas, sobrevoavam os campos de batalha, chamando de volta à vida os mais bravos guerreiros. Complexas e fantásticas, surgiram cerca de 200 anos antes de Cristo, deram nome a uma importante operação de guerra no século.
Apesar de serem consideradas deusas menores, as Valquírias são mencionadas na literatura e tradição, tanto nas Eddas como em toda a poesia escáldica, uma forma literária oral da Noruega e da Islândia nos séculos X, XI e XII. Também aparecem em inúmeras inscrições rúnicas, ou seja, escritas nos caracteres usados por muitos povos escandinavos desde o século I até à Idade Média.
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