sábado, 15 de abril de 2023

 

 

 

 

Dia 15 de Abril - Dia Mundial das Artes

 


 

 

Meu corpo é o templo da minha arte. 

 

Eu exponho-o como altar para adoração da beleza.

 

 

Isadora Duncan (1877-1927) 

 

Bailarina norte-americana, uma pioneira da dança moderna.

 

 

 

 

Angela Isadora Duncan (São Francisco, 1877-1927 Nice, ) foi uma coreógrafa e bailarina norte-americana, considerada a precursora da dança moderna, aclamada pelas suas apresentações em toda a Europa. Nascida na Califórnia, viveu na Europa Oriental e na União Soviética dos 22 anos até à data da sua morte acidental em França.

 

sábado, 8 de abril de 2023

 

 

 

 




 

 

Roga, ao Senhor a benção da Luz Divina

Para o teu coração e para a tua inteligência,

A fim de que te não percas no labirinto dos problemas;

Contudo, não te esqueças de que, na maioria das ocasiões,

O socorro inicial do Céu nos vem pelo caminho comum,

Através de angústias e desenganos.

Aguarda, porém, confiante, a passagem dos dias.

O tempo é o nosso explicador silencioso

E revelar-te-à ao coração a bondade infinita do Pai

Que nos restaura a saúde da alma,

Por intermédio do espinho da desilusão

Ou do penoso elixir do sofrimento.

 

Emanuele d'Astorga

sexta-feira, 7 de abril de 2023

 


 

 

 

Calvário

 

O Cristo que dorme, na gaveta do altar, de espinhos vermelhos na cabeça e feridas roxas nas mãos, tem os olhos fechados. Desceu-lhe as pálpebras a mão de Madalena, a loura prostituta que ele roubou aos homens; limpou-lhe o sangue o lenço de Verónica, a bela

compadecida que guardou o linho onde o seu rosto permanece; cruzou-lhe as mãos a Mãe, ouvindo na ira dos ventos a voz divina. Que durma em paz, esse Cristo roubado à cruz, na gaveta do Altar aonde não chegam já as vozes do homem. Adormecido, que nem um grito de dor o desperte; nem um gemido suplicante o distraia do seu sono; nem a fúria das gerações lhe reabra as feridas. Um a um, têm caído os espinhos; pouco a pouco, o sangue confunde-se com a cor da pele; e no seu rosto uma antiga palidez recupera a vida. Até que alguém reabra a gaveta, na véspera de Páscoa, e o traga de volta a este

mundo: cravando mais fundo ainda

nas mãos e no pés, os pregos, no peito, o bico da lança, e na cabeça, os espinhos.

 

Nuno Júdice

 

 

Charcoal (art)

Desconheço o Autor da pintura