Ingénua como as águas, diáfana como o dia,
Era pálida e loura, - Margarida sem par.
Ao influxo de sua alma celeste, amanhecia,
E era cheia de graça, como na Ave Maria:
Quem a viu não consegue esquecer seu olhar!
Uma doce e amável dignidade a investia
De não sei que prestígio distante e singular.
Mais que muitas princesas, princesa parecia,
E era cheia de graça, como na Ave Maria:
Quem a viu não consegue esquecer seu olhar!
(...)
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Amado Nervo
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