Sou, sozinha, uma camélia imensa
Ardendo e indo e vindo, gozo a gozo.
Acho que estou subindo,
Acho que me posso levantar
Contas de metal ardente voam, e eu, amor, eu
Sou uma virgem pura
De acetileno
Cuidada por rosas,
Por beijos, por querubins,
Por qualquer dessas coisas róseas.
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Sylvia Plath (1932- 1963)
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