quarta-feira, 28 de outubro de 2020

 

 


 

 

Sou, sozinha, uma camélia imensa

Ardendo e indo e vindo, gozo a gozo.

 

Acho que estou subindo,

Acho que me posso levantar

Contas de metal ardente voam, e eu, amor, eu

 

Sou uma virgem pura

De acetileno

Cuidada por rosas,

Por beijos, por querubins,

Por qualquer dessas coisas róseas.

 

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Sylvia Plath (1932- 1963)

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