quarta-feira, 29 de janeiro de 2020







A Valsa



Deixai que meu coração sonhe.
Pátios na lua,
Suspensos candelabros entre as nuvens.
A valsa num sopro de ventura.
Vestidos bordados a estrelas.
Jarrões suspensos ornados de narcisos.
Já entoa a valsa das flores.
Rodopiam pares, leves corações, como flutuam.
São elevações, suaves patamares.
Jovens casais de elegância aprumo.
Vos digo já que eu afinal.
Não sei se sonho.
Se tudo é verdade.
Porque faz de mim muito mais eu.
Estar dentro de um sonho.
Pois tudo se aparenta tão real.
Vou preparar-me para a valsa…
Resta-me sair do sonho e ser a cinderela,
Sem ter sapatos de cristal.
Eu!

Augusta Mar



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