DO AZUL que ainda busca seu rosto, sou o primeiro a
beber.
Vejo e bebo de teu rastro:
Deslizas pelos meus dedos, pérolas, e cresces!
Cresces como todos os esquecidos
Deslizas: o granizo negro da melancolia
Cai num lenço, todo branco pelo aceno de despedida.
Paul Celan, poeta ucraniano-francês (1920-1970).
( tradução: Claudia Cavalcanti )
Foto: https://www.pinterest.pt/cinafraga/
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