Trovas de perfume
Nas asas esbranquiçadas dum sonhado anjo virtual
ou num olhar meigo, adoçado com mel e jorrando suspiros
no toque do longínquo piano entoando música divina e sublime
enquanto os meus olhos despem o cetim do teu vestido
gravados nas trovas do perfume dos teus lábios tão carnudos
e nas pretas meias que envolvem a doçura duma pele colossal
qual imaginário filme num teatro que não tem qualquer final
neste dia que perpetuei um sonho lindo escrito em prosa de
ilusão
os meus olhos aos teus colados magnetizaram amor
e paixão
António José da Silva, escritor e teatrólogo português
1705-1739
Foto: https://www.pinterest.pt/cinafraga/
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