quinta-feira, 27 de julho de 2017







POIS! HUMANOS SOIS.


Olhar-vos nessa cumplicidade, me faz viajar ao paraíso imaginado.
Vejo a Eva delicadamente bela e casta.
Vejo o Adão guloso por maças por descobrir.
Escuto uma perfusão de cantares de raras aves.
Convite ao gesto de em pleno voo até amar.
Mordem-se os lábios, e entre sentimentos de amor a fome nasce.
Tantas elevações , frondosas árvores.
Rios azuis, cascatas de espuma rendas de brancura.
Caem em entre penedios lagos sendo.
Caminhais de mão dada desde os tempos ancestrais.
Pois Eva e Adão história gasta por nós sempre refeita
De pecado e amor, desejo, anseio de corpos puro enleio.
Mas afinal por causa da maçã,
" nada de serpente falante "
E foi, por causa da maçã! Foi que nasceu atração de vos amarens.
Tal como nos tempos, tão lá atrás,
Ontem hoje e amanhã,
Refareis o amor num ritual.
Talvez até já nem seja Setembro tempo de maças.
Mas certo é que essa maneira de olhar.
Cativa sempre, sendo o convite a fazer amor, amar em rituais,
Que são profanos sopros que ateiam desejos, doação de corpos, 
suspiros, elevação de almas nada mais.


Augusta Mar.


Foto: Amanda.com

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